quinta-feira, 15 de julho de 2010

Dicas: Capitalismo, uma História de Amor & Um Dia de Fúria

Estive assistindo a dois filmes fantásticos hoje e decidi publicar algo a respeito de ambos no blog.


O primeiro é Capitalismo, Uma História de Amor, o novo documentário de Michael Moore.

Nele, o maior crítico do governo americano explica a crise financeira de 2008 traçando uma linha histórica desde os bons tempos da economia no Pós-Guerra até o colapso dos dias atuais, mostrando que a crise não foi um acontecimento recente e sim uma bola de neve que vinha crescendo há décadas.

Carregado de ironias e sátiras, marca registrada do diretor, o filme apresenta fatos absurdos como grandes corporações que faziam seguros de vida secretamente aos seus funcionários à aprovação da doação de US$ 700 bilhões para os bancos em 2008 que burlou escancaradamente o veto do congresso americano.

Um documentário bem conduzido e com um ótimo roteiro. Um excelente documento em vídeo para quem quer conhecer melhor esse acontecimento histórico. NOTA: 10

CONFIRA O TRAILER (legendado)







O segundo já é um pouco mais antigo (1993), Um Dia de Fúria.

Um verdadeiro clássico dos anos 90, o filme foi dirigido por Joel Schumacher e conta a história de Bill Foster, um homem divorciado de meia idade, afetado fortemente pelo cotidiano estressante da vida na grande Los Angeles que extravasa e resolve por pra fora sua fúria. Enquanto isso, tenta chegar à casa de sua filha para sua festa de aniversário.

Na melhor interpretação de Michael Douglas depois de Wall Street, Bill é um personagem complexo e difícil de se definir. Embora seja retratado como um vilão, realiza várias ações características de um anti-herói, como lutar contra traficantes e fazer críticas (ao seu modo) ao american way of life. Com certeza a grande maioria das pessoas se identificam com ele.

O mais interessante são os obstáculos inseridos na jornada de Bill onde todos fazem parte do cotidiano de qualquer pessoa e nós bem sabemos o quanto nos estressam a ponto de alguns, como Bill, explodirem. O filme já começa com um desses obstáculos: um congestionamento sufocante dentro de um túnel muito semelhante ao início de Oito e Meio, onde a edição e montagem de som tem papel fundamental para dar o clima desejado.

Um filme com um roteiro privilegiado e empolgante, prendendo o espectador à tela do início ao fim. Um longa que se tornou eterno e que sempre vale a pena ser revisitado. NOTA: 9

CONFIRA O TRAILER (em inglês sem legendas)


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