Nota: 8
Há poucas semanas Madagascar3 estreou com uma história pobre, sem graça, numa dificuldade visível de criar
algo novo e batendo na mesma tecla com seus personagens principais ainda
insistindo em voltar a Nova Iorque. Quase toda franquia que se estende como
Madagascar cai nesse mesmo erro e ao invés de parar quando ainda estão no auge,
decidem ganhar alguns trocados a mais nos cinemas, mesmo que isso estrague todo
um bom trabalho no passado.
Mas felizmente pra tudo há exceção
e definitivamente esse é o caso de A Era do Gelo 4 que mesmo no seu quarto
filme ainda consegue encontrar premissas inteligentes e originais para
sustentar a história do mamute Manny e sua dupla inseparável, Diego e a
preguiça Sid.
No primeiro filme o problema
foi a própria era do gelo, no segundo o descongelamento desse gelo, no terceiro
uma visita ao mundo dos dinossauros e nesse a Pangéia, o continente único que se
dividiu nos 5 continentes que conhecemos hoje.
Em A Era do Gelo 4, na sua
interminável caçada a noz perfeita, o esquilo Scratch provoca um acidente no
centro da terra, dividindo seu território em 5 pedaços. Nessa divisão, Manny e
seus leais amigos são separados de sua mulher, Ellie, e sua filha adolescente, Amora.
Atirados num iceberg em mar aberto, o trio tenta voltar pra casa, mas tem seus
planos atrapalhados pelo navio pirata do capitão(e macaco) Gutt e sua
tripulação composta de bandidos da pior espécie. Não bastasse tudo isso, Manny
ainda corre contra o relógio para salvar sua família antes que a ilha onde
vivem seja completamente destruída por esse novo desastre.
Apesar de não contar dessa vez com a direção do gênio brasileiro Carlos Saldanha (Rio), a dupla de diretores Steve Martino e Mike Thurmeier conseguem contornar os problemas de um roteiro que não inova na sua fórmula - mesmo trazendo uma ótima premissa como citado acima - inserindo uma série de personagens secundários que assim como nos episódios anteriores garantem cenas de peso à história, como em quase todas onde há a participação de Gutt e sua tripulação, sem deixar de lado sua forte marca humorística, principalmente pela nova integrante do bando, a avó de Sid que já banguela, pede a todo o momento pro seu neto mastigar seus alimentos.
Apesar de não contar dessa vez com a direção do gênio brasileiro Carlos Saldanha (Rio), a dupla de diretores Steve Martino e Mike Thurmeier conseguem contornar os problemas de um roteiro que não inova na sua fórmula - mesmo trazendo uma ótima premissa como citado acima - inserindo uma série de personagens secundários que assim como nos episódios anteriores garantem cenas de peso à história, como em quase todas onde há a participação de Gutt e sua tripulação, sem deixar de lado sua forte marca humorística, principalmente pela nova integrante do bando, a avó de Sid que já banguela, pede a todo o momento pro seu neto mastigar seus alimentos.
E essa é a versão que traz as
melhores cenas de Scratch, especialmente aquela em que ele mergulha no oceano e
tem seu corpo transformado em praticamente uma lombriga por causa da pressão do
mar. Há também a tão merecida recompensa depois de uma odisseia de quatro
filmes que...bom é melhor não estragar a surpresa.
A exceção dos novos personagens e seu argumento principal, a Era do Gelo 4 não traz muitas novidades em relação aos seus antecessores, optando por repetir fórmulas que funcionaram no passado e que novamente deram certo. Num filme que poderia ser muito prejudicado pela ausência de Saldanha, não correr risco talvez tenha sido a melhor opção.
A exceção dos novos personagens e seu argumento principal, a Era do Gelo 4 não traz muitas novidades em relação aos seus antecessores, optando por repetir fórmulas que funcionaram no passado e que novamente deram certo. Num filme que poderia ser muito prejudicado pela ausência de Saldanha, não correr risco talvez tenha sido a melhor opção.
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