Depois de 2 Hulk, 2 Homem de
Ferro, 1 Thor e 1 Capitão América, finalmente a Marvel cumpriu sua promessa e
reuniu seus maiores heróis para trazer às telas Os Vingadores, um dos filmes
mais esperados dos últimos anos, fruto de um trabalho maciço de marketing e uma
produção meticulosa nas produções individuais de cada herói para ir costurando
suas histórias e criar uma premissa adequada para reuni-los nesse lançamento.
Em Os Vingadores, após fugir
de Aesgaard, Loki planeja conquistar a Terra se apossando do Tessecrat, um
poderoso cubo de energia capaz de abrir um portal que transportará todo seu
exército ao nosso planeta. Para combate-lo, Nick Fury inicia o projeto Os
Vingadores, cujo objetivo é formar uma equipe com os melhores heróis para
juntos combaterem o deus da artimanha e salvar a Terra da aniquilação.
É evidente num tipo de filme
como esse que a atração principal é a reunião dos heróis (Capitão América,
Thor, Homem de Ferro, Hulk, Viúva Negra e Gavião Arqueiro) e não sua história.
Sendo assim, não dá para esperar uma estória que fuja do óbvio, como de fato
acontece: um grupo que briga sem parar entre si, até que um inimigo em comum os
une e com seus superpoderes, munidos de superarmas o combatem em cenas
carregadas de ação e efeitos especiais.
Seu roteiro é tão óbvio que
é entupido de diálogos desnecessários e com dois atos que servem somente para
justificar a quase uma hora de ação ininterrupta no seu final. E mesmo
recorrendo a essa tática para preencher um roteiro pobre, o excesso de piadas e
gags visuais (especialmente nas falas de Tony Stark) conseguem em muitos
momentos garantir momentos hilários como na fala repetida do Capitão América a
Tony Stark “Vista seu uniforme” e no encontro de Hulk e Loki.
E num filme feito para ser
cheio de ação, a adrenalina vai a mil e a direção de Joss Whedon não decepciona
os fãs, trazendo o melhor de cada herói na hora de combater seus inimigos e
mesmo abusando de efeitos especiais, esses ajudam e muito a fortalecer todas as
suas cenas e duvido muito que um filme desse porte teria sido possível sem um
recurso desses.
E se o foco é nos heróis,
seus atores não decepcionam e todos se entregam com devoção a seus papéis.
Alguns inclusive conseguiram salvar seus filmes individuais que foram um
verdadeiro fiasco; estou falando do Capitão América e Thor. E na sua terceira
aparição com seu terceiro intérprete finalmente fora encontrado um ator que
capte a essência do Hulk. Mark Ruffalo consegue o tempo todo mostrar o medo e o
controle que ele possui para não libertar a criatura que vive dentro de si
(embora tenha ficado inexplicável sua última transformação no monstro). Outra
atuação de destaque é a de Tom Hiddleston que dá vida a um Loki que mesmo com
um sorriso sarcástico estampado o tempo todo no rosto, não consegue esconder o
quão frágil, egocêntrico é e tão pouco o medo que tem dos Vingadores, a ponto
de tentar trazer alguns para seu lado
.
E claro que o destaque de
todo o elenco vai para Robert Downey Jr que parece ter nascido para viver o
playboy bilionário e excêntrico Tony Stark e seu homem de ferro.
Num filme onde a história
fica em segundo plano a Marvel se sai feliz em não decepcionar seus fãs, mas
perde a chance de valorizá-los com um filme mais complexo e inteligente, como é
o caso do Batman que consegue garantir ação e conteúdo simultaneamente. Como é
provável que Os Vingadores terá uma sequencia é esperar uma trama e personagens
mais complexos em seus dramas pessoais num futuro próximo, além de podermos
contar com Wolverine e Homem-Aranha que nos quadrinhos fazem parte da equipe.
IMPORTANTE: Não saiam da
sala logo após os créditos, há uma cena extra bem interessante, especialmente
aos fãs.
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